quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Não havia mesmo o que dizer, ou havia?


"Às vezes me lembro dele, sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer, ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo."

Um comentário:

  1. Ola...
    como c ta moça?!
    Adoro seu blog.
    Deixei um selinho pra vc no meu blog
    quando puder da um passadinha. ;)
    Aproveitando...
    Feliz Natal pra vc !

    BEIJOS BEIJOS

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Obrigado pelo comentário... volte sempre!! :)