terça-feira, 30 de novembro de 2010

Recomece Sempre...


Recomece Sempre
Observe a natureza.
Tudo nela é recomeço.
No lugar da poda
surgem os brotos novos.
Com a água, a planta viceja novamente (renasce).
Nada pára.
A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs.
Isso acontece também conosco.
A ferida cicatriza.
A dores desaparecem.
A doença é vencida pela saúde.
A calma vem após o nervosismo.
O descanso restitui as forças.
Recomece.
Anime-se.
Se preciso, faça tudo novamente.
Assim, é a VIDA!

sábado, 27 de novembro de 2010

É sempre amor, mesmo que acabe...


Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer “alô”
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe

A gente queria ficar apertado assim...


“A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro.”

Caio F.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mexeu comigo!!!

Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos.

Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Onde a gente pode Se deitar no campo...


Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar...
Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Pra viver em paz
Onde eu possa encontrar
A natureza
Alegria e felicidade
Com certeza...
La nesse lugar
O amanhecer é lindo
Com flores festejando
Mais um dia que vem vindo...
Onde a gente pode
Se deitar no campo
Se amar na relva
Escutando o canto
Dos pássaros...
Aproveitar a tarde
Sem pensar na vida
Andar despreocupado
Sem saber a hora
De voltar...
Bronzear o corpo
Todo sem censura
Gozar a liberdade
De uma vida
Sem frescura...
Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale
O paraíso sem o amor...

Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No horizonte esperando
Por nós dois...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

As coisas novas querem entrar...

A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento.
Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pode parecer loucura, mas tirar você do meu peito foi o meu melhor presente que já ganhei.

E eu, no fundo, te perdoava, te entendia, te
amava cada vez mais. Você me mandou
embora da sua casa, do seu carro, da sua
vida, da memória do seu computador, do
seu celular e do seu coração. Você me
deletou. E eu passei quase um ano
quietinha, te esperando, rezando pra Santo
Antônio te ajudar a ver que amor maior no
mundo não poderia existir.

sábado, 20 de novembro de 2010

Patch Adams: O Amor é Contagioso


Em 1998, baseado em fatos reais, entreava o filme "Patch Adams: O amor é contagioso". O filme traz em seu elenco o ator Robbinn Williams, já conhecido pelo papel de um professor diferente no longa "Sociedade dos Poetas Mortos".

Após tentativa de suicídio, Hunter 'Patch' Adams é internado em um hospital psiquiátrico e, mandado para o quarto de um louco que não ia ao banheiro a semanas por ter medo de esquilos (esses estavam morando no banheiro). Para ajudar seu colega de quarto, Patch cria um universo imaginário para exterminar os esquilos (que não existem) e, com o sucesso da criação o mais novo internado do hospital descobre a sua vocação, medicina. Ao longo do filme, Path tenta curar seus pacientes de uma forma diferente, através de sorrisos, entretanto encontra barreiras contra sua maneira de curar um tanto imaginária. Porém, mesmo com todos os problemas que enfrenta, Patch não desiste de se formar e ter direito a bata branca.

O filme é emocionante, caracterizado como comédia, Path Adams traz sorrisos e paixões, dom e sabedoria. Suas cenas mostram emoções perdidas, que por Patch são recuperadas, como na última cena com as crianças, ou a cena com o paciente problemático de todo o hospital. Tendo essa característica, o filme mostra que contagioso não é apenas doenças, mas sim o amor que lhe é dado, infectando as pessoas com bons modos, fazendo com que elas melhorem em suas ações, mesmo aquelas que podem estar mais do que perdidas. Esse movimento de Patch pela procura de sorrisos se propagou por todo mundo, sendo assim conseguimos notar hoje voluntários que visitam hospitais apenas com o intuito de alegrar o dia de quem vive na mesma motonia de sempre.


Faça como Patch, contagie as pessoas com seu amor, infectanto-as de boas maneiras e sonhos, para que elas sejam capazes de propagar essa doença do bem que se chama sorrir.


Esse filme é emocionante! Muito lindo!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Faz tanto tempo desde que nós nos falamos,

Eu espero que as coisas ainda sejam as mesmas . Esperando que elas nunca mudem porque o que nós tivemos foi algo que não se pode repor . Não deixe nossas memórias irem embora, me mantenha no seu coração para sempre .

Hoje eu vou mudar...



Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos...

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Prá ser mulher...

Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Prá ser o que sou sem medo
Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Prá guardar os meus segredos
Parar de dizer:
"Não tenho tempo prá vida"
Que grita dentro de mim
Me libertar!...

"-Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
Não usar somente o coração
Parar de contar os fracassos
Soltar os laços
E prender as amarras da razão
Voar livre
Com todos os meus defeitos
Prá que eu possa libertar
Os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões
Hoje eu preciso e vou mudar
Dividir no tempo
E somar no vento
Todas as coisas
Que um dia sonhei conquistar
Porque sou mulher
Como qualquer uma
Com dúvidas e soluções
Com erros e acertos
Amores e desamores
Suave como a gaivota
E ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo
Irreverente e revolucionária
Feliz e infeliz
Realista e sonhadora
Submissa por condição
Mas independente por opinião
Porque sou mulher
Com todas as incoerências
Que fazem de nós
O forte sexo fraco"

Eu preciso mudar!
Eu preciso!
Eu preciso mudar!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sou seu amor! E estou Aqui!

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errada, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!



William shakespeare

domingo, 14 de novembro de 2010

Saudade é a memória do coração!

Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida, Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades... Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei... Sinto saudades da minha infância. Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro... Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser... Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi como devia; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram. Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências... Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar, dos CDs que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade... Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que não sei onde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi... Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês, mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota... Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, instantâneamente, quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes, seja lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples "I miss you", ou seja lá como possamos traduzir saudade, em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima, corretamente, a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas às vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos... Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência.

Tudo dando certo, mas eu tô esperto, não posso botar tudo a perder .


Só quero que saiba que todas as coisas ruins em mim, você conseguiu torná-las melhores . Que toda parte preto e branco da minha vida, você coloriu . Que todo o passo que eu dei, foi tentando chegar onde você estava . Que qualquer coisa que eu fiz e disse por você, valeu a pena . Que em todos os momentos da minha vida, eu pensei em você . Que em todas as noites, eu rezei por você e desejei que estivessem bem . Que em todo e qualquer jeito que possa existir, eu amei você demais, com toda a minha alma . Que foi você que colocou um sorriso no meu rosto quando eu estava triste, e ninguém mais ! Que em 90% dos meus dias, eu só acordei porque sabia que eu poderia ouvir sua voz, ver seu sorriso mais uma vez . Que ninguém mais vai amar você mais do que eu amei . Que você mudou minha vida em todos os aspectos possíveis . Que eu chorei em todos os momentos que eu não pude estar lá quando você estava triste . Que você me fez rir mais que qualquer outra pessoa já fez . Que você me manteve respirando durante todo esse tempo . Que foi em você que eu pensei em todos os momentos felizes da minha vida . Que eu amo você em todo e qualquer jeito que uma pessoa pode amar outra ! Porque apesar de todas as coisas ruins que aconteceram no meu tempo de vida, posso dizer que valeu a pena, porque eu pude ver você sorrindo em minha frente . E que se eu vivesse para sempre, eu viveria por você, e por mais ninguém .

sábado, 13 de novembro de 2010

Quando falo com ele é porque senti sua falta e quando não falo é porque estou esperando ele sentir a minha .


Eu sei que é difícil . Eu sei que dói e que vai doer mais a cada dia que se passar . Eu sei que respirar sabendo que ele não é mais seu, vai doer . Sei que ouvir o nome dele, e saber que o nós virou passado vai doer . Eu sei que a vontade de ler tudo de novo, a vontade de ver fotos, conversas, momentos, vai ser maior . Eu sei que a vontade de cortar os pulsos vai ser tentadora, porque suportar uma dor externa vai parecer mais fácil que suportar a dor interna . Sei que deixar tudo de lado para se focar apenas na sua dor, vai ser uma das suas escolhas mais prazerosas, e sensatas . Mas não vale a pena . Chore tudo que você tiver que chorar . Lembre de tudo que você tiver que lembrar . Tire um dia só para falar dele . Embriague-se dele . Tenha uma overdose dele . Repita o nome dele dentro da sua cabeça mil e uma vezes . Pense nele antes de dormir, e refaça os seus diálogos . E então, no dia seguinta, acorde para uma vida nova . Deixe ele, e tudo do dia passado, ali, no passado . Não cometa o mesmo erro que eu . Não faça isso pouco a pouco . Não deixe essa dor se arrastar, não deixe isso se transformar em uma semana, em um mês, em um ano . Não prolongue o que não existe . Não faça com que o tempo da sua dor seja maior que o amor de vocês . Entende ? Não é fácil . É insuportável . É como carregar um peso de cem quilos nas costas . Mas por favor, não cometa o mesmo erro que eu . Não diga que tudo está bem quando tudo está uma grande merda . Não diga que não sofre, quando sofrimento é a única coisa que preenche o vazio que ele deixou . Não sorria fingindo uma alegria que não exista . Sofra . Sofra até que esse sofrimento te faça cair, até que esse sofrimento te corroa por completo, e pronto, chega . Não deixe que isso se torne seu ar, não deixe que seu coração bata em função disso, e nem que seus pensamentos vaguem em função disso . Passou . Daqui um ano você vai olhar pra trás e vai pensar : Caralho, como eu sofri . Como eu chorei até meus pulmões implorarem por ar . Como eu me machuquei até sentir todo meu corpo adormecido . Até não sentir nada, e ainda assim, sentir você . Como eu gritei, e em resposta só obtive o silêncio . Mas então, foda-se . Foda-se mesmo . Não vire uma masoquista, por favor . Não se engane, não negue, não esconda .. Mas quando a dor sumir, e você tiver que levantar, não escolha continuar no chão apenas para continuar com a sensação de ainda tê-lo . Porque não .. A dor não te deixa mais próximo dele . A dor não é capaz de fazer seu coração saltitar, como ele fazia . A dor não te acolhe em seus braços em noites de tormenta . A dor não te ama, como um dia ele jurou te amar . A única coisa que a dor faz, é te acompanhar durantes todos os dias . Para sempre .. Coisa que ele não foi capaz de fazer. E você, mesmo sem querer, ta aprendendo a viver sem ele . Agora, você precisa acima de tudo aprender a viver sem ela . A dor . Você precisa fazer apenas uma coisa : Reerguer-se . Sem ele . Sem dor .

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não haja como se eu não tivesse lutado por você .


Lutei por você, e por muito tempo .

Quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.


Não sei, até hoje não sei se o príncipe era um deles. Eu não podia saber, ele não falava. E, depois, ele não veio mais. Eu dava um cavalo branco para ele, uma espada, dava um castelo e bruxas para ele matar, dava todas essas coisas e mais as que ele pedisse, fazia com a areia, com o sal, com as folhas dos coqueiros, com as cascas dos cocos, até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe... mas ele não queria, acho que ele não queria, e eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.

(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boa sorte!!

Na maioria das vezes, gosto de estranhos. A partir do momento que você conhece alguém de verdade, se decepciona tanto, que é mais confortante ficar no anonimato. Não me importo se você for indiferente comigo (já me acostumei muito com isso), só não omitam nada. Verdades são ásperas, mas estão aí para serem aceitas, e jamais questionadas. Já passei por muitas experiências por aqui, e ao contrário do que pensam, aprendi muito com isso. Então, se for me adicionar na expectativa de destruir corações, sinto informar que aqui já não existem mais sentimentos. Tudo é muito indiferente. Na verdade, tanto faz. Boa sorte!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS, É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS."


Se usarmos nosso tempo, dedicação, atenção
para proclamar sorrisos, felicidade e
amor, tudo fica melhor, tudo se transforma ...


A forma de algumas pessoas levarem a vida, com mais leveza, com um sorriso no rosto e felicidade estampada em atitudes, faz com que prestemos mais atenção nas
simples, porém valorosas dádivas que nos são concedidas todos os dias.

As pessoas precisam AMAR mais, ajudar mais e julgar menos...
Todo mundo é igual e estamos todos destinados a um mesmo futuro nesta etapa da vida: a morte.
Mas apesar desse destino certo, cabe a cada um a liberdade de escolha,
enquanto respira...

Como você decide viver a vida é o que faz
diferença nos momentos em que passar por provações.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Além do Ponto

Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhada da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbada, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcada naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parada, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividida querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto.

Um carro passou mais perto e me molhou inteira, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhada, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parada, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhada não via nosso segredo, via apenas uma qualquer molhada sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como uma bêbada, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.


Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinha e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantida apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parada naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.

Caio Fernando de Abreu

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mas, quem diria?

Eu te dei tudo que eu podia, mas não bastou pra você.
Eu larguei tudo que eu tinha, abri mão de tudo por você

Mas meu grande erro, foi ter te dado o meu coração
Que você pisou, e deixou em mil pedaços no chão.

Mas quem diria?
Que você mudaria, me deixando aqui sem ninguém.
Quem diria?
Que a gente chegaria ao ponto de terminar uma história assim.
Eu preciso acreditar, que um dia vai passar
E tudo vai ficar bem melhor
Eu não posso esperar
Que um dia você volte pra mim...

Por favor, volte pra mim?!

domingo, 7 de novembro de 2010

O que está acontecendo com o mundo!!!!?


Catástrofes e mais catástrofes. Esse é o ciclo o qual o nosso planeta está submetido atualmente. Quando ligamos a TV é só isso que vemos nos jornais. Temas que também estampam a capa de jornais e revistas. Mas por que isso está acontecendo de forma tão agressiva com o mundo? Serão apenas questões naturais ou há uma parcela de culpa da atividade humana? Várias são as indagações.
As respostas podem ser encontradas nos fenômenos que agravam nosso planeta dia-a-dia. Enchentes, queimadas, tornados, furacões, maremotos, tsunamis…
Muitas são as teses defendidas para a explicação de tais ocorrências, embora toda essa argumentação seja apresentada, existem várias dúvidas. Uma delas tem a ver precisamente com a ação do homem. A forma tão banalizada de como o homem trata o planeta tem alguma relação com o que está acontecendo?
Várias são as respostas encontradas. Muitos SIM, muitos NÃO. No meu ponto de vista, uma coisa tem a ver com a outra. Esses fenômenos que nos atacam frequentemente são apenas consequências da forma bruta que o homem trata a natureza. Quem procura, acha! Pena que às vezes pessoas inocentes acabam vítimas dessas catástrofes.
Mas também é muita falta de consciência por nossa parte. Exploramos, derrubamos, queimamos, ou seja, fazemos da natureza um brinquedo. Não estamos nem aí com o mal que isso pode causar a ela. Só pensamos em nós. Aí quando a mãe natureza decide reagir, nos enchemos de porquês. “Por que isso tá acontecendo?”, “Mas por que, meu Deus”. Nesses momentos esquecemos de que tudo isso é apenas um reflexo de nossas ações. Esquecemos que existem várias justificativas para tantos porquês. E a palavra que justifica tudo isso é bem simples: IRRESPONSABILIDADE.
Sim, nossa irresponsabilidade para com o mundo todo.
Somos tão imaturos ao ponto de nos esquecer de que tudo tem limite. A natureza vai só aguentando calada, mas quando resolve “falar”, responde da maneira mais agressiva que se pode imaginar.
Se o ser humano soubesse usar corretamente o dom da inteligência, seria capaz de distinguir LIBERDADE de LIBERTINAGEM. Nosso mal é que sempre abusamos de nossa liberdade.
Somos tão ignorantes que, às vezes, achamos que nossos atos não terão consequências futuras. É aí que “quebramos a cara”.
O mundo dia após dia está “morrendo”. Nós estamos por enquanto lidando apenas como uma previsão. A partir do momento que vermos que isso já é uma realidade, vamos tomar conhecimento de nossa insensatez.
Costumamos sempre botar culpa no governo que não faz isso ou aquilo, mas nós temos que começar a mudar pela gente, não ficar de braços cruzados esperando pelas ações do governo. Um por um, cada qual fazendo sua parte já contribui e muito.
O simples fato de não mais jogarmos papel no chão já representa muito. Nosso problema é que nos deixamos levar pelos outros. Pensamos: “Ah! Só eu contribuindo não vai adiantar nada. Um papel a mais não faz diferença”. Não querendo ser clichê, mas de grão em grão a galinha enche o papo.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO? Há soluções para isso?
Perguntas que não querem calar. Sabemos que isso não está acontecendo à toa. Tem que haver alguma explicação.
Deus perdoa, a natureza NÃO!

sábado, 6 de novembro de 2010

Deitar na sua cama, ouvir a sua voz, esquentar meu pé na sua batata da perna.


Porque de algum modo, uma partezinha de mim sempre esperou que talvez, de vez em quando, ou até de vez em nunca, você entendesse que eu faço o que eu posso e o que eu não posso pra ficar perto, pra que existam mais momentos, mais carinho, mais atenção, mais amor. E, eu penso em você assim, do nada, enquanto estou procurando um endereço no mapa, ou as vezes esperando a torrada ficar pronta, e inevitavelmente, surge um sorriso no meu rosto. Não são as canções, os lugares, as companhias ou o maldito cheiro daquele perfume que me faz recordar, às vezes o simples fato de abrir os olhos numa manhã fria já é o suficiente. Isso prova que não é culpa minha, que é totalmente involuntário o ato de pensar. Eu sempre achei que fosse ser forte quando me apaixonasse de novo. Eu guardei tantas forças, juro que guardei, mas foi tudo tão rápido, tão de repente e tão inesperado que eu nem me lembrei aonde as tinha guardado, não soube nem por onde começar a procurar. Talvez eu não esteja preparada para o descaso de as vezes.. as vezes não se contenta em apenas molhar os olhos e embaçar a minha visão, aquela maldita lágrima que fez questão de cair. Só porque, sim... eu já passei (e eu confesso, ainda vou passar ) muito tempo, pensando que tudo isso pode ser diferente, que dessa vez pode dar certo. Eu não quero desistir de você, assim como já desisti de muitos outros, eu quero te ter por perto, eu quero dizer que o nosso amor deu certo, eu só te peço compreensão, pra entender que nem tudo o que acontece, foi porque eu planejei ou quis assim.E lá vem você de , e lá vem você mais uma vez.E eu sinto que você é a pessoa mais parecida comigo que eu conheço.Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.
É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.
Não agüento mais os mesmos papos, os mesmos cheiros, as mesmas gírias, os mesmos erros, a volta por cima, o salto alto, o queixo empinado, o peito projetado pra frente. Não agüento mais fingir com toda a força do mundo que tudo bem festejar sem você.
(...) Mas eu continuo acreditando na gente, eu continuo acreditando que tudo sem você é distração e tudo com você é vida. Como eu queria agora ir para a sua casa, deitar na sua cama, ouvir a sua voz, esquentar meu pé na sua batata da perna. (..)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas.

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode praver, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça...ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Longe dos olhos, longe do coração...

"Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é."

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Quando os Sonhos se Perdem em Nossas Vidas!


Um dos maiores desafios do ser humano é o da administração de sua própria vida e da sua existência; o gerenciamento da dinâmica cotidiana que sempre o empurra para a busca da realização e satisfação pessoais, mas que sempre conflita com a realidade dura da cotidianidade.

Muitos são aqueles que, diante dos desafios e dificuldades que a cotidianidade apresenta, se entregam a uma existência pobre, sem vida e sem beleza. Na verdade, a grande maioria das pessoas, vive uma vida de total entrega a um sentimento de desistência para consigo mesmas e para com a vida que todo o encanto e a beleza que a existência possa lhe proporcionar é roubado pelo simples fato de faltar um elemento fundamental para essa existência prazerosa e feliz – os sonhos.

Os sonhos são os elementos fundamentais e essências para a vida de um ser humano que deseja viver uma existência com beleza, dinamismo e muita criatividade. Os sonhos são mecanismos fantásticos para encher o coração de uma pessoa de gozo e satisfação levando-a a superar os desafios e as dificuldades que a vida lhe impõe.

Podemos dizer que os sonhos são os principais responsáveis pelo despertar da potencialidade individual de cada pessoa. É como se fosse o start para o externalizar das potencialidades muitas vezes incutidas em nós. Os sonhos servem como forte estímulo para que um indivíduo se lance plenamente na operacionalidade de seus dons, talentos e habilidades. Sem os sonhos morremos e nos tornamos meros zumbis da existência, sem brilho, sem cor, sem alegria e sem vitalidade.

O fato é que todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, foram roubadas em seus sonhos. Devido a diversas circunstâncias da vida, tais sonhos foram se tornando verdadeiros pesadelos ou apenas devaneios utópicos que jamais viraram realidade. Mas eu pergunto, deve ser assim?

Será que devemos permitir que as adversidades da vida e da existência roubem ou violentem os nossos sonhos a tal ponto de não mais nos lançarmos nesta bela manifestação explosiva da criatividade humana? Será que devemos permitir que o ceticismo e a incredulidade de uma mente sem sonhos sejam o padrão aferidor de nossa cotidianidade?

Sonhos são importantes e fundamentais; sem eles nossa vida se torna por demais “realista” a ponto de a beleza e o brilho da vida significativa se perderem frente às análises frias e céticas da realidade que nos cerca.

Assim, ainda que as adversidades, problemas, decepções, dificuldades e tristezas tentem nos sufocar a ponto de roubar de nós qualquer sonho, não nos entreguemos a tais coisas! Continuemos a sonhar a fim de nos mantermos inspirados para percorrer a jornada da existência. Não podemos permitir que tais coisas venham roubar algo de tão belo e fascinante que o Senhor deu a cada ser humano – a capacidade de sonhar.

Sustentemos nossos sonhos com a fé e a esperança, e jamais permitamos que os mesmos venham a morrer por uma mera perspectiva duvidosa e cética da realidade circundante que perdeu a beleza de se viver uma vida produtiva, dinâmica e criativa. Portanto, nunca deixe de sonhar!



Pense nisso!!!

Um novo “Ele” e a antiga “Ela”.

Quando ele me deixou pensei que fosse apenas por alguns dias, assim como já havia acontecido anteriormente, então esperei. Esperei. E esperei novamente. O telefone não tocava a campainha não tocava. Nada. Tentei pensar que ele estava tentando ser resistente e então novamente ali, sentada naquela cadeira desconfortável na companhia de meus cigarros eu voltei a esperar, e esperar, e esperar. Esperei por dias, quem sabe, meses. Até que o telefone tocou, e sim, era ele. Ou melhor, eu pensei que fosse. Descobri com o decorrer da conversa que ele não era mais o mesmo, era um novo “ele”. Ele disse que muitas coisas haviam mudado na vida dele, dentro dele. E eu compreendi que eu não fazia mais parte da vida dele. Tentei fingir, forjei os mais nobres sentimentos e ele acreditou, acreditou que agora havia uma nova “ela” dentro de mim, ele até chegou a dizer que tudo havia melhorada para nós dois, só que “nós dois” separadamente. Por que agora, não existia mais “nós dois”. Eram apenas um novo ele e a antiga, que aparentava ser nova, ela.

Cuspo palavras, firo, e me arrependo em seguida.


"Decodifico expressões, mãos e olhos e muitas vezes dou suposições ciumentas e erradas, te julgo mal por pensamentos que me enlouquecem. Meu ciúme pula na cabeça e amarra minhas mãos, me deixa brava e chorona. Cuspo palavras, firo, e me arrependo em seguida. Perdôo facilmente, mas não pense que esquecerei. Tenho um coração gigante, aonde o ar que circula é puro amor, mas que não se entra tão fácil. Tenho receio da entrega, do presente, mas se você persistir, conhecerá o meu mais íntimo."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Isso era tudo.


Ela o amava. Ele a amava também. E ainda, que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo.

*


C.F.A

Não adianta...



As pessoas estão sempre crescendo e se modificando, mas estando próximas, uma vai adequando seu crescimento e a sua modificação ao crescimento e à modificação da outra. Mas estando distantes, uma cresce e se modifica num sentido e outra noutro,
completamente diferente, distraídas que ficam da necessidade de continuarem
as mesmas uma para a outra. (...) Não adianta, no momento que as pessoas se
afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma pra outra.

O que eu sinto por voce resume em três palavras amor, amor, amor e mais nada!